Essa foi a conclusão em que cheguei. A vida em que vivemos, rotineira e cotidiana, é para nós, como se fosse um grande vale. Estamos cercados por aquilo que passarei a chamar daqui pra frente de montanhas, pois estas representarão os nossos grandes desafios. Acordamos e enchergamos desafios por todos os lados, uns grandes e outros pequenos. Alguns desafios são tão pequenos que até os julgamos insignificantes, mas estes não deixam de ser para nós um desafio. Poderia eu então dizer que vivemos cercados por montes montanhas e pequenos obstáculos. Assim é viver em um vale. Acordamos pela manhã, abrimos os nossos olhos e lá está a grande montanha (os problemas, as dificuldades, os desafios...). Então decidimos se a vamos encarar ou se simplesmente vamos pegar um atalho. Na maioria das vezes optamos pelo atalho e o atalho simplesmente nos põe de frente a um novo monte. Então, é aí que afirmo que o nosso viver é cíclico, pois os atalhos sempre nos levam a ficar rodando entre uma montanha e outra, mas nunca a sair do vale.
Mas, por quê não encaramos a montanha? Por causa do tamanho dela? Por receio daquilo que encontraremos no topo dela? Por preguiça mesmo? Não sei quais são as suas razões, mas sei que cansei de viver neste vale. O frescor é realmente muito bom, mas cansei de ficar na sombra. Eu decidi que vou subir a montanha e se quiser... te vejo no topo da Montanha.